A quarentena foi a altura perfeita para experimentar coisas novas, desenvolver aquele projeto que já tínhamos em mente há imenso tempo: ler o livro que desejamos e está naquela prateleira a apanhar pó, entre muitas outras que tínhamos sempre no nosso pensamento. No entanto, com ela vinha a desculpa “não tenho tempo”.
Durante este período, eu própria decidi experimentar algo que já tinha em mente: Yoga.
No inicio achei que não era para mim, tinha uma ideia pré concebida de que era para pessoas “alternativas”, maioritariamente praticada por vegans ou vegetarianos. Além disso, os meus níveis de concentração e flexibilidade reduziam-se a uma nulidade. No entanto, existe cada vez mais, uma grande mediatização em torno do assunto e eu fui umas das pessoas que se deixou influenciar, felizmente.
Queria algo simples, sem gastar dinheiro, sem muitas acrobacias, no fundo, o básico dos básicos. Não fiz grande pesquisa, confesso. Escrevi yoga no Youtube e escolhi aquele que tinha mais subscritores. O canal Yoga With Adriene foi todo um mundo que desvendei. Tem exercícios para todos os gostos, e para qualquer altura (não conseguir dormir, problemas de dores nas costas...) .
Reparei num programa que vinha mesmo a calhar. Chamava-se Home, um programa de 30 dias onde tinha como objetivo ensinar yoga e as suas bases a qualquer um, a partir da sua casa.
Os primeiros dias não foram nada de especial. Comentava com uma amiga minha, que também aceitou o desafio, que não me conseguia concentrar, não conseguia fazer os exercícios na perfeição e que estava tudo menos calma. Todavia, continuava a fazer, tinha o bichinho de descobrir qual a sensação de fazer “bem” esta prática.
Demorou mas chegou, passado um mês aquelas típicas dores nas costas desapareceram e estava mais feliz. Aprendi a controlar a minha respiração (que ajuda bastante em situações de stress) e a melhor parte, é que estou cada vez melhor naquilo que faço, como alguns podem ter sido testemunhas pelos stories no instagram. Mostro muitas vezes pelo Instagram a minha evolução no Yoga. Se quiserem acompanhar e aprender (com uma principiante) sigam-me por lá.
Depois desta fase eis o que aprendi, para além da minha ideia pré concebida completamente errada:
1) Não precisa de ser espiritual. A prática, para mim passa mais por uma regulação do meu bem estar, não é necessário mantras, gestos ou músicas, fica sempre à escolha de cada um.
2) O importante não são as poses. Aprender a controlar a nossa respiração com alguns movimentos simples de alongamentos é o que melhora o nosso bem estar, não aquelas poses todas acrobáticas.
3) É importante ouvir o corpo. Nunca pensei dizer esta frase, mas faz todo o sentido para mim hoje. Nem sempre há motivação para treinar, nem sempre conseguimos fazer aquela pose que conseguíamos ontem. Desde que se sintam bem e relaxados, o resto vem com o tempo e a prática.
4) Diminui a ansiedade e o stress. Meditar e controlar a respiração apazigua o stress e a longo termo controla a ansiedade. Atenção que isto não é apenas uma frase bonita, claro que não aconteceu do dia para a noite e, não é, ainda, uma grande solução para mim, mas reconheço que ajudou.
Como não poderia deixar de ser, um novo mundo de roupas para a prática do yoga foi me apresentada, assim como tapetes giros (consumista assumida). Deixo-vos abaixo as minhas recomendações para sobressair o iogi que há em dentro de cada um de vocês.
Espero que tenham gostado. Protejam-se!
Não se esqueçam de deixar o vosso feedback nos comentários ou partilhar com os vossos amigos. Até ao próximo post!
Beijoca boa, Mariana
CYBER FASHION social media
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